A apresentação pública do núcleo da URAP da Moita decorreu dia 1 de Dezembro no Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira com intervenções políticas, exposição sobre a resistência antifascista, canto livre e venda de livros.
No mesmo ginásio que serviu de palco a comícios da oposição antes do 25 de Abril, Ana Pato, em nome da direcção da URAP, falou da complexa situação internacional, com graves atentados à democracia em vários países da América Latina e também na Europa, como é o caso da Polónia.
Segundo Ana Pato, em Portugal urge "defender a liberdade e a democracia, que não é defender abstracções, mas sim a saúde, educação, cultura, liberdade de expressão e de organização, trabalho com direitos".
Para tal, acrescentou, é necessário também um reforço da URAP - objectivo a que a constituição do núcleo da Moita responde - que deve lutar por objectivos concretos, traçados pela direcção do movimento, nomeadamente, a filiação de 100 novos sócios até Março, criação de cinco novos núcleos, actualização dos ficheiro e regularização das quotas.
O membro do Conselho Nacional da URAP Álvaro Pato falou das comemorações dos 50 anos da fundação da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos (CNSPP), antecessora da URAP, que se iniciam com uma sessão nacional em Janeiro de 2020 e prosseguirão depois um pouco por todo o país.