A pintura Aborto (1997-1999) surge para criticar o resultado do primeiro referendo ao aborto, realizado em Portugal em 1997, pelas mãos da pintora Paula Rego, que morreu em Londres aos 87 anos de idade, no dia 8 de Junho.
Recebida com algum escândalo pela sociedade portuguesa conservadora, muitas outras das suas pinturas retrataram a mulher como figura principal por esta artista que partilhou a sua vida entre Portugal e o Reino Unido, considerada um expoente máximo da pintura contemporânea mundial.
Em 1994, realizou a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marcou o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas. Menina mãe, amiga, enfermeira e amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras posteriores.