Relatório das actividades da URAP no ano de 2016

Organização


Tendo sido um objectivo prioritário, no Plano de Trabalho para 2016, a formação de novos Núcleos da URAP, foram dados alguns passos, nesse sentido, com a criação dos Núcleos de Lisboa, Amadora, Queluz e Mem-Martins.

 

Contactaram-se sócios há muito desligados e foram recuperadas quotas em atraso.

 

Inscreveram-se na URAP, no decurso de 2016, 57 novos associados.

 

Actividade


A URAP, por sua iniciativa ou em conjunto com outras organizações, tomou posição em defesa da Paz, solidarizou-se com os povos da Palestina, Síria, Líbia, Iraque e Iémen, e contra a ocupação da Palestina. Denunciou a ofensiva desestabilizadora na América Latina, designadamente no Brasil e na Venezuela, além de, e mais uma vez, o bloqueio a Cuba.

 

Promoveu uma visita guiada, para associados, ao Museu do Aljube, orientada por Domingos Abrantes, em 13 de Fevereiro.

 

Organizou, como habitualmente, a Romagem e Homenagem aos Tarrafalistas, junto ao seu Mausoléu, no Alto de S. João, em 2 de Abril.

 

A 20 de Abril, foi colocada a "Primeira Pedra" do Projecto "Do Heroísmo à Firmeza – Percurso na Memória da Casa da PIDE no Porto"

 

Participou na Comissão Organizadora das Comemorações do 25 de Abril, tendo mobilizados os seus Núcleos para a Manifestação/ Desfile na Avenida da Liberdade

 

A 30 de Abril, realizou-se o almoço comemorativo do 40º aniversário da fundação da URAP, com 45 presenças.

 

Levou a efeito Sessões, nos meses de Abril e Maio, com ex-presos políticos e outros antifascistas, em colectividades e escolas, em que participaram milhares de alunos.

 

Em parceria com o Museu do Aljube – a URAP faz parte do seu Conselho Consultivo – organizou três sessões:


- Apresentação do livro de Cristina Nogueira, "Vidas na Clandestinidade", com a presença da autora e apresentação da professora Paula Godinho, em 11 de Novembro


- Mesa Redonda sobre a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, moderada pela jornalista Ana Aranha e com a participação de três dos fundadores. Frei Bento Domingues, Levy Baptista e Manuela Bernardino, em 16 de Novembro.


- Apresentação do livro de Mário Pádua, "Angola, anos dourados do colonialismo – A insurreição", com a presença do autor e apresentação do escritor Domingos Lobo. A encerrar a sessão, realizada a 13 de Dezembro, foram ditos poemas por Domingos Lobo e Manuel Diogo.

 

Forte de Peniche – A Direcção da URAP, ao tomar conhecimento da decisão do Governo de, no âmbito do Programa Revive, pretender concessionar o Forte a privados para fins turísticos e hoteleiros, imediatamente se juntou à onda de protesto dos democratas, promovendo a Petição "Forte de Peniche – Defesa da Memória, Resistência e Luta" que recolheu, num curto espaço de tempo, 9600 assinaturas. Organizou transportes e mobilizou para o Encontro Convívio de 29 de Outubro, o qual contou com a presença de 600 democratas de todo o País. Estas iniciativas contribuíram decisivamente para travar a decisão do Governo que, a 10 de Novembro, anunciou a retirada do Forte de Peniche dos imóveis a concessionar.

 

No dia 19 de Novembro, no auditório do "Espaço – Memória" da Câmara Municipal do Barreiro, a anteceder a sessão de lançamento do Catálogo da Exposição "Regresso das Bandeiras" (com um texto da URAP), foi firmado um protocolo de colaboração entre a Câmara e a URAP.

 

Também a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo decidiu, por unanimidade, aprovar a celebração de um protocolo com a URAP. Assinale-se que, entretanto, a URAP efectuou o levantamento dos presos nos Fortes de S. João Baptista e de S. Sebastião, em número de 464, entre 1933 e 1943.

 

Participação no XVII Congresso da FIR – Federação Internacional de Resistentes, realizado em Praga em 18 e 19 de Novembro. A URAP esteve representada pela sua coordenadora nacional, Marília Villaverde Cabral que fez uma intervenção.

 

Nos 80 anos do início da Guerra de Espanha, a URAP organizou, a 10 de Dezembro, uma sessão evocativa de homenagem aos antifascistas que se bateram heroicamente na defesa da jovem República de Espanha, com a passagem de vídeos e fotos, poemas e canções e uma intervenção sobre o significado histórico desse grande embate entre o fascismo e a democracia.

 

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