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Esteve patente no Clube Estefânia, em Lisboa, de 14 a 17 de Outubro, uma exposição, organizada pela URAP, alusiva ao Campo de Concentração do Tarrafal, com o tema: "Tarrafal: Campo da Morte Lenta". Através dela, os visitantes poderam conhecer melhor a terrível prisão política que o regime fascista do Estado Novo construiu. O campo foi criado em 1936 e durante o seu funcionamento perderam a vida 32 antifascistas.
Na abertura da exposição participaram algumas dezenas de sócios da URAP e outros democratas. Intervieram Aurélio Santos, Coordenador do Conselho Directivo da URAP, e Marília Villaverde Cabral, do Conselho Directivo da URAP. Na sua intervenção, Aurélio Santos alertou para os perigos que a democracia enfrenta, face às políticas que têm sido desenvolvidas pelos recentes governos e ao contexto de crise que alastra por todo o mundo. Neste contexto alertou para a necessidade de todos os democratas fazerem frente a esta ofensiva. Por outro lado, Marília Villaverde Cabral, na sua intervenção anunciou uma excursão ao Tarrafal, que a URAP está a organizar. No final do mês de Abril, dezenas de democratas pretendem homenagear todos os que lá estiveram e que sofreram a violência do fascismo.
A URAP, no seguimento da homenagem que faz todos os anos no mausoléu dos Tarrafalistas, no Cemitério do Alto de São João, presta a sua homenagem aos heróis que resistiram ao fascismo, particularmente aqueles que, no Tarrafal e em outros locais foram brutalmente torturados e assassinados.