A URAP, parceira do Museu Nacional Resistência e Liberdade, congratulou-se com a nomeação de Aida Rechena, ontem anunciada, para primeira directora do MNRL, situado na antiga cadeia do Forte de Peniche.
Aida Maria Dionísio Rechena, 58 anos, é mestre e doutora em Museologia e é desde Março de 2019 museóloga no Museu Nacional da Resistência e Liberdade.
Licenciada em História pela Universidade de Lisboa, especializada em Arqueologia, a sua tese de doutoramento sobre “Sociomuseologia e Género: Imagem da mulher em exposições de museus portugueses” venceu o Prémio APOM 2012 para melhor Estudo em Museologia.
A carreira profissional de Aida Rechena incluiu ainda a direcção do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado e Casa-Museu Anastácio Gonçalves (2016-2017), do Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco (2005-2016), do Museu da Guarda (2012-2015) e chefe da Divisão de Cultura e Património da Câmara Municipal de Odivelas (2003-2005).
Na saudação da URAP – que assinou com a Direcção-Geral do Património Cultural, em 2020, um protocolo de cooperação, por cinco anos, que visa o desenvolvimento de um conjunto de acções, nomeadamente partilha de conteúdos, previstas no projecto de criação do MNRL – reafirma-se que “quando ainda estão em preparação os conteúdos para a nova exposição de longa duração, a URAP disponibiliza-se para continuar a contribuir como parceira activa neste projecto tão importante para Portugal e para a democracia e confia que a sua nomeação como directora, pode contribuir de forma muito importante para a consolidação e o avanço do trabalho do Museu”.