Os associados da URAP reunidos em Assembleia Geral no período difícil que o mundo atravessa não só devido à pandemia, mas também pelo ressurgimento de grupos defensores de ideias negacionistas, racistas e de ideologias fascistas, consideram de particular importância dar o maior relevo e importância ao 25 de Abril como data maior em que o MFA e o Povo se uniram para derrubar o fascismo em Portugal.

Acabamos de comemorar em 2 de Abril o 45º aniversário da Constituição, elaborada numa Assembleia Constituinte, cuja composição resultou da escolha democrática em que os portugueses, todos e sem limitações, tiveram direito a voto pela primeira vez.

Na construção do nosso Portugal democrático não podemos igualmente esquecer o papel que desempenhou e desempenha, na organização e luta das classes trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho no nosso país - a central sindical CGTP-IN que está comemorando o seu 50º aniversário.

O 25 de Abril e o 1º de Maio são datas que todos os democratas se honram em participar.

Assim, a Direção da URAP propõe que esta Assembleia aprove o envio de duas saudações
- Às comemorações do 25 Abril
- Às comemorações do 1 Maio

 

Lisboa: 10 de Abril 2021

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Organização

Promover:

2 Reuniões do Conselho Nacional.
1 Reunião geral dos Núcleos.
1 Reunião com ex presos políticos e outros Democratas que participam habitualmente em Sessões em Escolas.

Criação de Núcleos em: Vila Franca de Xira.
Pias.
Torres Vedras.
Évora
Montemor-o-Novo
Alenquer
Continuando a reforçar os nossos actuais núcleos existentes.

Trazer para a URAP 150 novos Sócios.

Publicar 4 Boletins.

Reforçar a presença da URAP nas redes sociais.

Acompanhar e intervir a situação a nível internacional e nacional, nomeadamente com a continuação do estreitamento de laços e relações com a FIR-Federação Internacional e Resistentes.

Continuar a acompanhar a situação financeira, o recebimento de quotas, para que a URAP possa continuar com a sua actividade, tão necessária nos tempos que vivemos.

 

Actividade


Janeiro – Reunião da Direcção

Fevereiro – Homenagem aos Tarrafalistas
Março - Reunião da Direcção
Reunião do Conselho Nacional
2 de Abril – Boletim assinala, no seu Editorial, o Aniversário da Constituição da República Portuguesa

10 de Abril - realiza-se a Assembleia Geral

14 de Abril –Reunião de Quadros “Escolas e o 25 de Abril”. Este o trabalho com as novas gerações será efectuado não só em Abril e Maio, mas durante todo o ano.
25 de Abril – Manifestação na Avenida da Liberdade

27 de Abril - evocação em Peniche e em Caxias da
Libertação dos Presos Políticos.
30 de Abril – Aniversário da URAP, descentralizado e com datas aprovadas nos respectivos núcleos:
Lisboa. Porto. Setúbal. Aveiro. Évora. Beja.

1 de Maio – Pavilhão da URAP e Manifestação.

15 de Maio – Homenagem da URAP aos 100 Anos do Partido Comunista Português.

Ainda em Maio – Feira do Livro – uma semana de venda de livros da Resistência Antifascista

Roteiro de apresentação de livros da URAP nas Livrarias de Lisboa, Porto e Setúbal.

Roteiro de apresentação de livros da URAP em Bibliotecas Municipais.

Junho – Visita guiada ao Porto.

Setembro – Festa do Livro na Festa do Avante.
Homenagem aos 100 Anos da Seara Nova.

30 de Outubro – Iniciativa evocativa do início da luta Contra a instalação da pousada no Forte de Peniche e pelo Museu Nacional da Resistência e Liberdade

Ainda em Outubro – Visita guiada a vários locais em Badajoz e zonas fronteiriças.

Em data a acertar será efectuada a Edição de Livro sobre as Mulheres, Livro sobre Caxias, Livro sobre Prisões Políticas de Angra do Heroísmo (Fortaleza de São João Baptista e Castelinho)

O Plano da Actividades para 2021 será certamente enriquecido com as Iniciativas que os Núcleos irão promover, onde se destacarão as visitas guiadas aos Museus do Aljube, de Peniche e ao Projecto Museológico do Heroísmo à Firmeza, no Porto.

Estamos certos que este plano será fruto do trabalho de todos os companheiros e amigos da URAP, assim como por todos os democratas e antifascistas.

Lisboa, 10 de Abril de 2021

Aprovado em Assembleia Geral

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Apesar destes tempos difíceis que atravessamos e dos constrangimentos a que pandemia nos obrigou, a URAP manteve, dentro dos limites estabelecidos, a actividade.

Mantiveram-se reuniões regulares da Direcção, dos Núcleos (ou presenciais ou online). Manteve-se a saída dos boletins nos tempos previstos. Houve contactos regulares com os sócios e outros democratas, através da Página e do Facebook.
Cumpriu-se o que se considerou sempre um dever com a Homenagem aos que, por amarem a Liberdade, foram mortos no Tarrafal.

A 15 de Fevereiro, a URAP, em conjunto com outros democratas, participou na evocação dos 50 Anos da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos (CNSPP), no Auditório do Liceu Camões.

A 28 de Fevereiro, uma delegação da URAP foi recebida na Assembleia da República pelo vice-presidente António Filipe, a quem foi entregue a Petição contra o Museu Salazar, contendo 11.154 assinaturas.

A 17 de Abril, José Pedro Soares participou numa videoconferência com alunos e professores da Escola João de Barros em Corroios.

A 20 de Abril, o núcleo da URAP do Porto inaugurou um ciclo de sessões de cinema, no âmbito do projecto “Do Heroísmo à Firmeza”.

Celebrou-se o 25 de Abril, enviando aos associados um documento em que se apelava para que se cantasse, às janelas, a “Grândola Vila Morena” e nas sedes de Lisboa e Setúbal, para além da música, ofereceram-se cravos a quem passava.

A 12 de Junho, em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras e outras Organizações, é inaugurada uma peça escultórica evocativa da libertação dos presos políticos em Caxias.

Em 16 de Junho, a Comissão da Cultura e Comunicação da Assembleia da República discutiu a Petição para que se trave e abandone a criação do “Museu Salazar” em Santa Comba Dão, com a presença de uma delegação da URAP.

Em 21 de Julho, foi assinado o Protocolo entre a URAP e a Direcção-Geral do Património, relacionado com o Museu Nacional Resistência e Liberdade.

A 25 de Julho, o núcleo do Porto, evocou a militante antifascista Virgínia Moura, na data do seu aniversário.

A 17 de Setembro, José pedro Soares participou numa Sessão em Évora na Coletividade SOIR – Joaquim António d’Aguiar, sob o tema “ o passado foi lá atrás”

Em 17 de Outubro, o núcleo de Aveiro, homenageou o militante antifascista Seiça Neves.

Em 30 de Outubro, não se quis deixar esquecer a data em que a URAP, com centenas de democratas, iniciou a luta contra a pretensão do Governo de, no Forte de Peniche, instalar uma pousada. Assim, a URAP assinalou este dia com intervenções na Fortaleza, de Adelino Pereira da Silva, Álvaro Pato, Anabela Carlos, José Pedro Soares, seguidas da leitura de poemas ligados à luta e à resistência. O vídeo sobre esta iniciativa pode ser visto na Página e no Facebook da URAP.

Em Novembro, o núcleo da Moita organizou um ciclo de cinema, antecedido de debates sobre os temas dos filmes.

Em 2 de Dezembro, José Pedro Soares participou numa acção de formação para professores da Região Centro e numa visita guiada ao Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche.

A 9 de Dezembro, José Pedro Soares participou num debate, na Escola Internacional de Torres Vedras.

Quanto aos aspectos organizativos, podemos informar que durante este ano entraram para a URAP 80 novos sócios.

O esforço para actualizar o ficheiro tem dado frutos, permitindo-nos que, de uma forma mais regular, possamos contactar, com mais precisão, os núcleos e os associados.

A recolha da quotização tem melhorado, o que, com rigor, se tem conseguido equilibrar as contas, o que tem permitido levar avante as iniciativas e os objectivos programados.

Uma outra frente de actividade tem vindo a alargar-se: pedidos de ajuda de jovens estudantes para as suas teses de mestrado ou doutoramento. A URAP, dentro das suas possibilidades, tem tentado responder a esses pedidos.

A investigação na Torre do Tombo tem prosseguido, sendo uma ajuda imprescindível para os projectos em curso, quer quanto à actividade dos núcleos, quer quanto ao enriquecimento do conteúdo dos livros que a URAP está a preparar para editar, como o livro sobre as mulheres que estiveram presas, o livro sobre a prisão de Caxias e o das Fortalezas de Angra do Heroísmo.
Para além destas Iniciativas atrás descritas, a URAP participou, conjuntamente com outras Organizações em iniciativas pela Paz, pela solidariedade com outros povos, contra o racismo e a xenofobia.

A URAP, mesmo nestes tempos difíceis, manteve sempre as ligações com outras Organizações congéneres, participando com artigos e tomadas de posição nos seus Boletins.

Lisboa, 10 de Abril de 2021

Aprovado em Assembleia-Geral

 

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