Membros da URAP, reunidos em Assembleia Geral, no dia 30 de Abril de 2022, na Casa do Alentejo, em Lisboa, preocupados com a situação de guerra na Ucrânia, cujas repercussões em toda a Europa são imprevisíveis
Apelam à imediata cessação das operações militares e a adoção de uma solução negociada para o conflito, de acordo com o Direito Internacional e os princípios da Carta das Nações Unidas. Solução que garanta o estabelecimento de um clima de Paz, confiança para todos os países e povos da Europa e do Mundo.
A URAP, associação unitária fortemente empenhada na luta antifascista, na defesa da Liberdade, da Democracia e da Paz, considera que a guerra não é solução para a resolução de conflitos, nem serve os interesses dos povos, que são dela sempre as primeiras vítimas.
Repudiam todas as manifestações de fascismo, nazismo e nacionalismo agressivo, onde quer que se manifeste.
A URAP defende que Portugal deve pautar a sua ação pelo respeito dos princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa, que preconiza a dissolução dos blocos político-militares e o desarmamento, o respeito pela soberania dos países e a resolução pacífica dos conflitos. Deve igualmente distanciar-se da política agressiva da NATO e da tentativa de militarização da União Europeia.
Manifestam a sua solidariedade ao povo ucraniano e a todos quanto sofrem com a guerra, devendo ser assegurado formas de apoio humanitário, dirigidas a suprir as necessidades mais urgentes.
Reafirmam que o respeito internacional, no quadro da ONU, pela Acta Final da Conferência da Helsínquia é o caminho fundamental para a segurança e respeito pelos direitos dos povos.
SÓ A PAZ SERVE AOS POVOS DO MUNDO!
Moçao aprovada na Assmbleia-geral da URAP a 30 de Abril de 2022, em Lisboa