Quando a humanidade toma conhecimento de mais um crime de guerra, o bombardeamento de um hospital e o assassinato de cerca de 500 civis, a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) afirma que é preciso juntar forças e exigir o fim imediato desta guerra genocida.
A URAP manifesta a sua solidariedade para com as vítimas inocentes da Palestina e Israel e também a mais viva condenação da ocupação sistemática do território histórico da Palestina por Israel.
Este conflito que dura há cerca de 75 anos materializa-se nestes dias por uma escalada de guerra de Israel contra o povo palestiniano com bombardeamentos indiscriminados e expulsão da população palestiniana da Faixa de Gaza.
Israel lançou nos últimos dias uma operação de retaliação contra a população palestiniana, obrigando-a a deixar a cidade de Gaza, bombardeando indiscriminadamente o território e matando, até ao momento cerca de 4 000 pessoas, entre as quais mais de 1 000 crianças, e ferindo cerca de 10 000.
Ao mesmo tempo, as tropas israelitas também mataram na Cisjordânia, onde se encontra a Autoridade Palestiniana, 58 pessoas e feriram mais de 500.
Gaza, onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas sob o cerco de Israel, a maior prisão a céu aberto do mundo, sofre desde 2006 um bloqueio criminoso, que todos os países amantes da paz e as Nações Unidas têm condenado de forma veemente.
A URAP reclama à comunidade internacional que obrigue o governo de extrema-direita de Israel a parar com o genocídio da população de Gaza, e a cumprir as resoluções das Nações Unidas, que exigem a existência de dois Estados, com a criação do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e o direito ao retorno dos refugiados e o fim dos colunatos ilegais no território da Palestina.
A URAP estará presente em todos os actos que visem a paz no Médio Oriente, onde há um real perigo de se estender o conflito, e o apoio ao povo palestiniano, e condena os países que põem em causa o direito universal legítimo de manifestações de solidariedade para com este.
Lisboa, 19 de outubro de 2023