O Salão Nobre da Casa do Alentejo encheu-se, dia 13 de Outubro, de activistas da URAP para discutirem a situação actual da organização e do país num ponto único da ordem de trabalhos, muito abrangente.
A mesa era presidida por Marília Villaverde Cabral e os cerca de 60 sócios presentes, entre os quais membros de 14 núcleos de diferentes pontos do país, abordaram questões relacionadas com as recentes eleições autárquicas, com a afirmação da natureza antifascista da URAP e da importância da sua intervenção na denúncia e no combate a projectos e actividades de natureza reaccionária e de extrema-direita, e da necessidade do permanente exercício e defesa dos direitos e conquistas democráticas consagradas na Constituição da República.
Foram discutidos ainda aspectos da organização e funcionamento dos órgãos e dos núcleos, numa perspectiva de reforço do trabalho e da influência da URAP na sociedade.
Igualmente foram referidas iniciativas centrais em preparação, como a deslocação à Fortaleza de Peniche, dia 30 de Outubro, para assinalar os 5 anos do movimento que conduziu à criação do Museu Nacional da Resistência e Liberdade, e outras da responsabilidade dos núcleos já a decorrerem, nomeadamente a realização de excursões a museus e locais históricos da resistência antifascista e sessões públicas de apresentação das publicações da URAP.
A importância de se prosseguir com as sessões com a comunidade escolar foi sublinhada, para ajudar a que os mais jovens possam conhecer a nossa história mais recente da luta pela liberdade, para melhor poderem valorizar e exercer os seus direitos de cidadania tão duramente conquistados há quase cinquenta anos.


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