A URAP assinou com a Junta de Freguesia do Pinhal Novo, dia 20 de Maio, um protocolo de colaboração visando a organização de iniciativas conjuntas para preservar a memória da luta antifascista e combater o branqueamento dos crimes da ditadura.
Assinado pelo presidente da Junta de Freguesia do Pinhal Novo, Carlos Almeida, e pelo coordenador da URAP, José Pedro Soares, o documento relata as características das duas organizações, destacando o papel da URAP durante a ditadura e no Portugal democrático e o desejo da Junta de Freguesia de “promover acções que convirjam na preservação da memória da luta e da resistência do nosso Povo, pela instauração do regime democrático”.
No documento, assinala-se ainda que na “actualidade, Portugal e o Mundo testemunham permanentes ameaças e violações à liberdade, à autonomia dos povos e à paz”.
“O presente Protocolo tem por objeto promover a sensibilização da comunidade e das novas gerações particular para as questões da luta pelas liberdades que foram cerceadas durante 48 anos ao nosso Povo, mantendo vivo o conhecimento do que foi a ditadura que oprimiu os portugueses e reconhecer o inestimável valor daqueles que contra ela lutaram”, lê-se no documento, que disponibiliza para isso a “utilização do Salão Nobre da Junta de Freguesia para a realização de acções, colóquios, encontros e exposições”.
Por seu lado, a URAP promoverá “actividades dirigidas à população em geral e, particularmente vocacionadas para as novas gerações e comunidade educativa, organizando nas escolas e junto do movimento associativo e social da freguesia do Pinhal Novo, sessões, palestras, exposições de promoção dos valores democráticos e divulgação da memória histórica relacionada com a resistência ao fascismo, bem como outras iniciativas cívicas evocativas dos acontecimentos mais marcantes da luta pela liberdade”.
Entre as iniciativas a levar a cabo, o protocolo destaca “a preparação atempada do 50.º aniversário da Revolução dos Cravos”.


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