Estes tempos incertos em que vivemos, dificulta-nos a programação para a actividade da URAP.
Houve iniciativas que não tivemos condições de realizar e que poderíamos programar para este ano, mas tendo em conta esta pandemia que se abateu sobre o nosso país e o mundo, não temos a certeza se as poderemos concretizar, porque não dependem somente da nossa vontade:
A visita guiada à Andaluzia;
A ida colectiva ao Parlamento Europeu;
O Comboio dos 1.000.
SESSÕES NAS ESCOLAS
Em relação às sessões nas escolas - teremos de fazer um esforço no contacto com professores e Câmaras Municipais para as realizar, ou de forma presencial ou de vídeo conferência.
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO DE LIVROS
É necessário ganhar os Núcleos para a realização de sessões de apresentação dos livros já editados pela URAP, em várias terras do país e que têm sido, em anos anteriores, iniciativas que têm dado frutos quer no reforço da organização, quer na melhoria da situação financeira.
MUSEU DE PENICHE
Manter os contactos com a Direcção Geral do Património, com vista ao desenvolvimento do que foi estabelecido no Protocolo assinado entre esse Órgão e a URAP e estarmos atentos para que as obras programadas, a seguir à lª. Fase do Museu, sejam uma realidade.
DO HEROÍSMO À FIRMEZA
Prosseguir a actividade na antiga sede da Pide no Porto e continuar os contactos com o Ministério da Cultura para que o Museu do Porto, cujo lema, “Do Heroísmo à Firmeza”, não fique esquecido.
LUTA CONTRA O MUSEU SALAZAR
A luta contra o projecto do Museu Salazar, ou com outro nome, em Santa Comba Dão, vai exigir um grande esforço, para que a Assembleia da República vote favoravelmente a Petição da URAP.
LIVROS DA URAP
Após a edição do livro de Peniche, traduzido para castelhano, é importante o contacto com estruturas antifascistas de Espanha, para o darmos a conhecer e ver a possibilidade de o comprarem.
Outras edições estão a ser trabalhadas – Sobre as Mulheres que foram presas, sobre Angra do Heroísmo, as prisões no Porto, Setúbal e Caxias.
Vítimas do TARRAFAL
Cumpriremos, também este ano que vem, o dever de homenagear os homens que pelo seu amor à Liberdade morreram no campo da morte lenta, longe das suas terras e das suas famílias. Iremos, mais uma vez ao seu Mausoléu para que não fique esquecida a sua luta e a sua coragem.
INICIATIVAS DIVERSIFICADAS
Continuaremos a incentivar as visitas ao Museu do Aljube, bem como programar iniciativas conjuntas.
Contaremos, de certo, com a disponibilidade dos companheiros ex-presos políticos para as visitas guiadas ao Museu de Peniche e ainda este ano, mais uma vez, organizaremos em Outubro um convívio de ex-presos políticos, familiares, amigos e outros democratas para lembrar o início da luta contra a decisão do Governo de transformar aquele símbolo da repressão e da resistência, numa Pousada de luxo e lembrar que a luta valeu a pena.
Aprovado por unanimidade em Assmebleia-geral a 19 de Setembro de 2020, Lisboa