A URAP, como organização antifascista, anti-racista e de defesa da democracia e dos direitos humanos, protesta contra o assassinato do cidadão norte-americano George Floyd pela polícia da cidade de Minneapolis, solidariza-se com o povo dos EUA pelas manifestações e protestos, violentamente reprimidos, que realizam diariamente desde 25 de Maio e responsabiliza a política racista e de repressão da administração Trump.
George Floyd foi assassinado pelo polícia Derek Chauvin, na presença de outros agentes, que, depois de o deitar por terra, ajoelhou-se no pescoço durante sete minutos, e o matou "por asfixia devido à compressão do pescoço e das costas que levou à falta de fluxo sanguíneo para o cérebro", segundo a autópsia independente.
Este crime de brutalidade policial vem na sequência de muitos outros semelhantes ao longo da História dos EUA e levantou uma onda de repúdio por parte do povo norte-americano e dos povos de todo o Mundo, à qual a URAP se associa. Em particular, a URAP rejeita e combate a tentativa de criminalização do movimento antifascista vergonhosamente associado a terrorismo pelo presidente norte-americano.
O combate ao racismo e a discriminação é imperioso tanto nos Estados Unidos como em Portugal, e em todos os países do mundo. Para os combater, a URAP associa-se às iniciativas convocadas pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) "Pela justiça e a igualdade social. Solidariedade com o povo dos EUA" e apela aos democratas portugueses para que participem nelas:
9 JUNHO
. LISBOA – 18:00 Sessão de Solidariedade, Praça do Martim Moniz
. PORTO – 17:30 Acto público, Largo frente à Casa da Música - Boavista