
História > Antifascistas
Manuel Guedes nasceu em Lisboa,
a 14 de Dezembro de 1909. Órfão de pai e mãe, foi internado no
Asilo Maria Pia com apenas oito anos. E de onde só saiu quase dez
anos depois, para se alistar como voluntário na Marinha. Pouco
antes, ocorrera o golpe de 28 de Maio.
Militão Bessa Ribeiro foi um
destacado dirigente nos difíceis mas exaltantes anos 40 do século
passado. Foi assassinado na Penitenciária de Lisboa, a 2 de Janeiro
de 1950 - só nesse ano, seriam assassinados mais cinco membros do
Partido Comunista.
História > Antifascistas
Nascido em Almada no mesmo dia que
Manuel Guedes, Alberto Araújo era oriundo de uma família da
pequena burguesia local, o que lhe permitiu estudar, ao contrário de
outros jovens da sua terra. Desde cedo revelaria uma saúde frágil,
que o levaria a um internamento de dois anos no sanatório da Guarda.
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Marcos Ana (Fernando Macarro Castillo) nasceu numa pequena aldeia perto de Salamanca, em 1920, no seio de uma família pobre de jornaleiros do campo. A sua vida foi marcada por uma paixão constante em defesa dos oprimidos e deserdados e uma entrega absoluta ao ideal comunista. Desde os primeiros anos da juventude lutou do lado republicano, durante a guerra civil espanhola. Quando esta terminou, em 1939, foi preso juntamente com milhares de democratas e condenado à morte. Permaneceu encarcerado durante 23 anos ininterruptos: toda a juventude e metade da vida. Nessa universidade dolorosa escreveu poemas que atravessaram as paredes da prisão e espalharam o seu nome pelo mundo, contribuindo para desencadear uma campanha de solidariedade em seu favor. Foi um dos primeiros presos políticos espanhóis defendidos pela Amnistia Internacional.
Ao ser libertado, em 1961, Marcos Ana percorreu a Europa e grande parte da América, sendo recebido em parlamentos, universidades e centenas de concentrações populares, promovendo e organizando a solidariedade com os presos políticos e as respectivas famílias e denunciando as práticas fascistas que, nessa altura, se realizavam em Espanha.
Fundou e dirigiu em Paris, até ao fim da ditadura franquista, o Centro de Informação e Solidariedade com Espanha (CISE), a que Picasso presidiu. Apoiado por personalidades da cultura e da política europeias, este centro organizou a defesa dos direitos humanos, a acção pela amnistia geral e a ajuda moral e material a todas as vítimas da repressão política.
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